Papa é um modelo na fé também para os luteranos

Bento XVI foi elogiado por pastor luterano de Roma por ser exemplo de pastor e promover diálogo ecumênico entre os cristãos

Diálogo é fundamental, ainda mais quando o assunto é religião. Em um artigo publicado pelo L'Osservatore Romano o pastor luterano, Jens-Martin Kruse, não economiza nos elogios ao Santo Padre, que visitou a comunidade do pastor no início deste mês.

Kruse comenta que Bento XVI é um modelo de amizade com Jesus e um exemplo do diálogo ecumênico entre os cristãos. Ele ressalta que quem se encontra com o Papa encontra um cristão que não se coloca no centro das coisas, mas que direciona tudo a Jesus Cristo. Um Papa que se considera peregrino no caminho para Deus e amigo de Jesus.

O pastor destaca a aproximação do Santo Padre aos luteranos de Roma e afirma que o Santo Padre "dá cada dia uma contribuição importante à fé cristã".

É preciso perceber o valor do que se vê, assiste ou escuta.

 Nas casas, nos comércios, nos lugares públicos, nas Igrejas, encontram-se variados meios de comunicação e o homem, que habita esses lugares, deixa-se influenciar por eles, mudando seu modo de existir no mundo. Podemos constatar a influência das ideologias propagadas nas novelas, com relação ao amor, à relação pais e filhos, à moda, entre outras.

No documentário “Mídia Religiosa”, produzido pela da TV Aparecida, Padre Joãozinho, scj, doutor em Teologia e Educação, compara o meio de comunicação com uma faca.  Ele diz que “a faca não é boa nem ruim. Alguém pode matar com uma faca, mas pode também cortar um pão e partilhar com o irmão”.
 
A moda, as tragédias transmitidas pela TV, os desenhos animados, as novelas, tudo exerce influência no ser humano, que, se não filtrar as informações, poderá sofrer inúmeras conseqüências negativas na sua vida.
 
O homem está aberto para acolher o que os meios de comunicação trazem, inclusive, os bens simbólicos religiosos. “Então, os meios de comunicação, dependendo do uso que se faz deles, podem ser bons ou ruins", comenta padre Joãozinho.

Páscoa de várias expressões: da vitória sobre as ameaças do frio à Ressurreição do Senhor

Os cristãos católicos celebram nestes dias o grande memorial pascal. Um evento carregado de sentidos e significados que tem raízes em tradições ancestrais.

O primeiro contexto da festa estava relacionado com a natureza. As civilizações celebravam o triunfo da vida quando parecia que ela não ia resistir as ameaças do frio do inverno e da estiagem.  A vida retomava sua forma superabundante, a primavera repleta de flores ou a estação das chuvas.

“Deste primeiro contexto, guardamos até hoje o ritmo anual da páscoa,  estreitamente ligado às condições da vida em nosso planeta terra. Quer queiramos ou não, a vida está associada ao planeta em que nos encontramos.”, comenta o bispo diocesano de Jales, Dom Demétrio Valentini.

No contexto atual, celebrar a páscoa é celebrar a fé. O Cristo ressuscitado que se perpetua na vida e na caminhada da Igreja que se atualiza a cada Eucaristia.

A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor se estende por cinqüenta dias, entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, culminando na comemoração da volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo.

Mass Media a serviço da “Palavra”

Hoje os meios de comunicações sociais se tornaram prioridade para muita gente. A Igreja católica tem feito uso das diversas mídias como estratégia de garantia de existência, ao mesmo tempo em que cumpre com a missão profética de fazer discípulos entre todas as nações.

No documentário “Mídia Religiosa”, produzido pela da TV Aparecida, o Diretor Artístico da TV Canção Nova, Márcio Mendes, disse que "os meios de comunicação de massa são eficazes na evangelização, eles anunciam de verdade a Jesus Cristo. A publicação é massiva, mas a mensagem é pessoal e é capaz de cativar, de convencer e de converter a pessoa para Deus".

O sentido da fé não está em apenas ter e saber um conteúdo, mas também em divulgá-lo. Com recursos tecnológicos, os Mass Media se tornaram os meios de informações mais influentes e atingíveis pelas pessoas.

Para Dom Orani João Tempesta, Presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a mídia católica tem várias vertentes. “De um lado, ela fala para aqueles católicos que já estão participando e que querem se informar e formar com alguns programas, por isso, acessam as TVs católicas. Depois, ela também tem a vantagem de entrar nas casas de alguns católicos que não vão mais à Igreja, mas trazem no coração toda a Tradição Católica", completa.